Capítulo 536
Proteção, mas também vigilância.
Cindia e Sara estavam quietas demais ultimamente.
Como diz o ditado: quando o inimigo se cala, certamente está aprontando alguma.
"Certo." Israel já tinha essa intenção, e ficou radiante ao ver que ele e sua esposa estavam pensando igual.
Naquela noite.
Letícia, claro, não voltou ao seu próprio quarto de hospital e continuou ao lado de Israel até ele adormecer.
Quando Israel acordou no meio da noite com dores.
Ver a pessoa encolhida ao seu lado aliviou imensamente o seu sofrimento. Ele segurou a mão de Letícia.
Se a dor que sentia agora era o preço a pagar pelo retorno de seu amor, ele aceitava com prazer.
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"Estalo!"
No lar dos Cindia, Cindia, furiosa, deu um tapa forte no rosto de Sara! Sara segurou o rosto, todo o corpo tenso."Idiota! Logo vamos implantar o embrião, e você fazendo esse escândalo, com tantos olhos observando você, como pretende fazer isso sem ninguém perceber?" Cindia estava irada.
Ela já tinha recebido a notícia.
Israel tinha acordado.
Com ele acordado, muitas coisas não seriam tão fáceis..
E justamente quando ela precisava de alguém inteligente ao seu lado, sua parceira tinha colocado ambas no centro das atenções!
Durante o exame médico, Sara entregou seus óvulos congelados a Cindia.Books Chapters Are Daily Updated Join & Stay Updated for All Books Updates...
Cindia até se sentiu aliviada por economizar algum tempo, pois se tivessem de extrair os óvulos de Sara, ela precisaria de um tempo para se recuperar.
O embrião já estava sendo preparado enquanto Sara fazia o exame.
Era questão de um ou dois dias até que pudesse ser implantado.
Mas...
"Não serei descoberta por ninguém." Sara disse, cobrindo o rosto:"Pode confiar em mim."
Cindia sabia disso.
Seu plano era meticuloso e não seria facilmente descoberto.
No entanto, o fato de Israel ter acordado a deixou extremamente irritada.
Sara era apenas um bode expiatório.
"De qualquer forma, ainda tenho Israel. Se você falhar, vou te descartar e encontrar outra mulher para completar o plano. Você que se cuide!"
Cindia terminou de falar, lançou um olhar frio para Sara e, segurando a barra de sua camisola, subiu as escadas sem olhar para trás.
Sara ficou parada ali por um momento.
O que diabos Cindia pensava que ela era?
Raiva e intenções assassinas se misturavam em sua mente. Neste om momento, um empregado mais velho desceu as escadas: "Sra. Perez, a senhora me pediu para acompanhá-la para fora."
Naturalmente, ela não poderia sair pela porta da frente.
Para evitar ser descoberta, ela teria de sair por algum esconderijo.
"Espere um momento, vou ao banheiro." Sara disse, muito gentil.
O empregado não poderia recusar e indicou o caminho para o com banheiro Sara sorriu e assentiu, caminhando naquela direção.
Passando pelo banheiro, Sara nem sequer olhou para lá, seguindo m diretamente para um escritório no final do corredor.
Era o escritório de Cindia.
Ela entrou rapidamente, colocou algo num canto escondido.
Com o rosto impassível, virou-se e saiu.