Chapter 170
Chapter 170
Capítulo 170
Aquelas palavras foram como uma lâmina afiada perfurando o peito de Noe Serpa. O homem deu alguns passos para trás, olhando incrédulo enquanto Chris abraçava Inês e os dois se afastavam. Naquele momento, Noe Serpa sentiu uma dor aguda reverberando em seu âmago.
Celso, observando toda a cena, manteve uma expressão impassível em seu rosto. Comentou indiferente: “Muito intenso.”
Noe Serpa se virou e viu o rosto meio sorridente de Celso, o homem parecia indiferente.
“Não é nada.” Percebendo o que passava pela cabeça de Noe Serpa, Celso falou. Depois, com um olhar indiferente, observou a direção para onde Inês tinha ido. Ele se lembrou de que Bruna e Inês eram amigas próximas, e que ela provavelmente sabia de tudo o que havia acontecido entre Inês e Noe Serpa.
O homem esboçou um sorriso interessado, “Deixando de lado o que ela já passou, ela é mesmo muito capaz.” Pelo menos suas criações eram dignas de admiração. Além disso, era uma mulher de fibra.
Noe Serpa não disse nada, seu olhar se tornou mais profundo, e um traço de sombra passou por seu belo rosto.
Inês… meu lugar nunca foi um espaço para você entrar e sair quando quisesse!
Depois de jantar com Chris, Inês o levou ao aeroporto e o viu caminhar em direção ao controle de segurança, seus olhos ficaram vermelhos. “Você vai embora de novo.”
“Ah, não me olhe com essa cara de dó.” Chris apertou suas bochechas, “O Carnaval é em fevereiro, certo? Esse ano eu volto para passar com você.”
“Combinado!” Inês sorriu. “Vou combinar com Bruna também.”
“Não sei se vai dar certo.” Chris insinuou, “Acho que Celso vai querer que Bruna passe o Content bel0ngs to Nôvel(D)r/a/ma.Org.
Carnaval com ele,”
Ao pensar nisso, o sorriso de Inês endureceu por um momento, mas logo ela recuperou sua expressão, “A gente vê isso depois, sem pressa. Pode ir.
“Tudo bem, estou indo! Vou te avisar quando chegar!” Chris acenou para Inês enquanto partia, e ela também se despediu dele. “Ok, cuide da sua carteira e de seus objetos de
valor!”
Eles se despediram no aeroporto e, após Chris partir, Inės deixou o local já tarde da noite. O voo de Chris era o último daquele dia, e ao sair, ela olhou para o céu estrelado, com as estrelas cintilando esporadicamente.
12:48
Ela suspirou, aquecendo as palmas das mãos frias, e ligou para Bruna, “Bruna, sou eu. Você já salu do trabalho?”
“Hoje… talvez eu tenha que fazer horas extras.” A voz de Bruna estava um pouco ofegante. “Volte para minha casa primeiro. A chave está debaixo do vaso de flores. Na geladeira, tem… tem bifes frescos, faça dois para nós… até eu voltar à meia–noite…”
Ouvindo isso, Inês relaxou um pouco e sorriu. “Você quer que eu os faça meio passados?”
“Isso.” Bruna respondeu, “Te espero de madrugada para a picanha!” E desligou.
Inês pegou um táxi até a casa de Bruna. Ela já havia superado o choque causado por Noe Serpa mais cedo e agora vivia uma vida muito melhor do que no passado, sem aquelas pessoas, podendo lentamente deixar as sombras para trás.
Quando chegou em casa, ainda intrigada com o tom de voz de Bruna ao telefone, Inês se perguntava o que ela estaria fazendo naquele momento.
Mas assim que entrou na casa de Bruna, um homem a surpreendeu, cobrindo–lhe a boca. Inês se debatia e, à luz do luar, eles se reconheceram. Casimiro congelou e a soltou imediatamente, “Como é você?”
Inês não escondeu seu desagrado, “Como você entrou aqui? Você tem a chave?”
“Elas me deram uma cópia há algum tempo.” Casimiro franziu a testa, “Por que é você? Onde está Bruna?”