Chapter 315
Capítulo 315
– Está tarde, vá se arrumar para dormir. Disse William, com uma voz rouca, esfregando os olhos.
Breno não ousou causar problemas a William, apertou os lábios e assentiu antes de
subir.
Ao voltar para o quarto após a higiene, Breno se sentou em frente ao computador, observando as câmeras no andar de baixo.
Na sala de estar, William bebia com uma expressão tranquila, uma taça após a outra.
Sua testa ainda tinha manchas de sangue, adicionando um toque de atmosfera sombria àquele rosto bonito e pálido. This content © 2024 NôvelDrama.Org.
Breno sentiu seu coração apertar. Ele já havia visto seu pai beber antes, mas dessa vez era diferente. Seu pai estava bebendo enquanto estava ferido.
O
que poderia ter acontecido de tão ruim?
Sua mãe estava de mau humor, o pai também.
No entanto, Breno acreditava que sua mãe nunca machucaria o seu pai.
Com esse pensamento, Breno acessou as câmeras da sala de jantar. Ele ajustou o horário para o meio–dia e de repente, viu a cena chocante de William espancando. Miguel.
Breno ficou chocado, fitando a tela, quando de repente ouvi
gritos tensos lá
embaixo.
Senhor! Senhor, acorde! – Gritou a empregada.
Breno ficou tenso, pulando da cadeira e correndo para baixo.
Ao ver William desmaiado no chão, Breno ficou pálido e rapidamente perguntou à empregada:
–
O que aconteceu?
–
Breno, o senhor desmaiou com febre alta! – Respondeu a empregada, aflita.
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Breno apertou os lábios, mantendo a calma.
Chame o médico da família. Instruiu Breno.
– Está bem… Está bem! – Respondeu a empregada.
– Espere. Não chame o médico, não precisa cuidar de mim! – Falou William, de
repente, cambaleando para ficar em pé. Ele olhou para Breno e ordenou. Volte, vál dormir!
Você precisa de médico! – Retrucou Breno, corajoso.
A empregada também tentou convencer.
– Senhor, se não chamar um médico, vá ao hospital pelo menos. – Sugeriu a empregada.
Leve ele de volta! – Gritou William, claramente estava sem paciência.
– Breno, me deixe te levar para cima primeiro, está bem? – Perguntou a empregada, ao ver Breno cerrar os punhos.
Ao observar o rosto tenso e gélido de William, Breno se sentiu impotente e desconfortável antes de se afastar.
De volta ao quarto, ele continuou assistindo as câmeras de segurança.
Quando viu William continuar a tomar a bebida no sofá, Breno pegou o celular e ligou para Liliane.
Diante dessa situação, sua única opção era buscar ajuda com a mãe, pois não podia simplesmente assistir ao pai prejudicar seu próprio corpo.
Assim que Liliane acomodou os pequenos, recebeu a ligação de Breno.
– Breno, o que aconteceu? Perguntou Liliane, preocupada.
–
Mãe, preciso de ajuda. – Disse Breno, apertando a roupa.
Percebendo o tom de Breno, Liliane ficou tensa.
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–
O que aconteceu? O que está acontecendo? – Perguntou Liliane.
Papai está machucado, sangrando na testa e com febre alta. Ele não ouve conselhos
e se recusa a ver um médico. Respondeu Breno.
– É grave? – Perguntou Liliane, ansiosa,
– Sim, é. Disse Breno.
Ao ouvir isso, um aperto doloroso se formou no peito de Liliane.
Guilherme realmente tinha voltado a agir contra ele..
– Entendi, não se preocupe. Estou indo para aí imediatamente. – Disse Liliane,
respirando fundo.
Tudo bem. Disse Breno.
Depois de desligar, Liliane foi até o Jardim Azul com a Dra. Daise.
Ao chegar lá, Breno já estava na sala de estar, apontando para a porta da sala de
descanso.
– Breno, vá descansar. Deixe isso com a mamãe, está bem? – Liliane concordou e se
aproximou.
Breno baixou a cabeça, se sentindo culpado.
–
– Desculpe, mamãe, eu não tinha outra opção. Desculpou Breno,
–
Está tudo bem, vá. – Consolou Liliane, afagando os cabelos de Breno.
Vendo Breno subir as escadas, Liliane respirou fundo antes de empurrar a porta da
sala de descanso.
Ao entrar, uma mistura de cheiro de álcool e fumaça atingiu seu rosto.
Liliane viu William sentado no sofá, pálido e com os olhos cerrados, o que apertou
seu peito.
–
– Por favor, meça a temperatura dele e prepare um remédio. – Instruiu Liliane, a Dra.
Daise atrás dela.